NESTA POSTAGEM DESTA SEMANA QUERO APENAS ACRESCENTAR AQUI, PARA OS QUE ESTÃO PREPARANDO SUAS AULAS. UMA EXEGESE DE GENESIS 3.
raiz
h( ’ e amplamente atestada nas línguas semíticas com um emprego
predominante nos contextos religiosos. Seu significado como pecado, culpa, e
comum, p. ex., no ugar. h(' e no acad. ha(u. Um significado mais
atenuado pode ser encontrado no ar. ha(i'a, cometer um erro, ou no et. ha(a
a, não descobrir. Embora a raiz h(' ocorra no aram., hwb geralmente
toma o lugar dela em referencia ao pecado (TDOT 4:310). A tradução
costumeira do /if ’ e de seus derivados na LXX e hamarua. Outras raízes
do heb. relacionadas intimamente com o significado de pecado ou culpa,
entretanto, não são amplamente registradas nas línguas semíticas (ver HALAT a
respeito de seus possíveis cognatos).
’ O vocabulário
para pecado no AT e especialmente rico, por causa do forte sentido moral e
espiritual da fé bíblica. Pelo menos dez termos podem ser considerados como
intimamente relacionados a esse assunto, sendo ht errar/fracassar/pecar,
ps ’, rebeldia/transgressão, e ‘awon, iniqüidade/culpa, os mais
comuns. Como um termo para conceito de pecado, a raiz h(', com todos os
seus derivados, ocorre 593x e possui a mais ampla cadeia de significados,
cobrindo pecado, pecador, oferta pelo pecado, etc. No AT, o pecado e geralmente
descrito como um ato contra Deus ou uma desobediência a Palavra de Deus.
Tentação
e desobediência. No versículo 1?, “a serpente” é explicitamente produto das mãos
de Deus, sutil (AA, “sagaz”) como é (pois o sentido predominante de sutil é
“prudente”, como em Pv 12:23; 14:18, etc.), e o capítulo fala, não do
mal invadindo, como se tivesse existência própria, mas de criaturas entrando em
rebelião. Seu malévolo brilhantismo levanta a questão, não investigada ali, se
ela é instrumento de um rebelde mais temível; a inferência impõe-se mais no
versículo 15. Mas Eva não esteve necessariamente sob seu jugo. A tentação que
sofreu veio-lhe por meio de um subordinado (c/. Mt 16:22,23, concernente a
Jesus e Pedro), o qual reforçou o seu apelo para o orgulho, mas não trouxe
consigo nenhuma coação.
O tentador começa com sugestão, antes que com argumento. O
tom de incredulidade — “É assim que Deus disse...?” — é ao mesmo tempo
perturbador e lisonjeiro; procura impingir a falsa idéia de que a Palavra de
Deus está sujeita ao nosso julgamento. O exagero: “Não comereis de toda árvore
do jardim” (RV, RSV corretamente dizem: ...de qualquer árvore), é mais
um dos estratagemas favoritos do tentador; agitando-o diante de Eva, fez entrar
na discussão nos termos do seu antagonista.
2,3. Eva é jeitosamente atraída, e, acrescentando: nem
tocareis nele, corrige com exagero o erro, aumentando o rigor de Deus (Eva
teria nisso muitos sucessores).
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